segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A arte de aprender a amar


Temo estar me precipitando ao fazer esses rabiscos. Digo isso porque não sei se é o momento certo para declarar meu amor aos gatos. É um grande progresso, é verdade, porque há pouco mais de um ano eu gritava aos quatro ventos que jamais teria qualquer tipo de simpatia por esses bichos miadores. Ao mesmo tempo, é muito difícil escrever. É difícil porque descobri o afeto por essas criaturas, no entanto ainda não me agradam muitas de suas atitudes. É como aprender a amar apesar dos defeitos, sabe?

Eu não gostava de gatos, não tinha contato com eles e nem fazia questão. Eis que eu arranjo um namorado que tinha uma gatinha, a Fefa. No início, eu nem dava bola. Passou um tempo e minha estima por ela, que já era pouca, diminuiu ainda mais. Isso porque eu a culpava pelas minhas crises de rinite, frequentes nas manhãs de domingo.

As coisas começaram a mudar quando, na madrugada de um sábado qualquer, eu acordo com a bichana ronronando, olhando fixamente pra mim. De primeira, tomei um susto. Admito. Mas os gatos ronronam quando estão felizes, não é? Acho que ela estava começando a se acostumar com a minha presença. Virei pro lado e dormi novamente. Acordei sentindo uma sobressalência sobre os lençois: era a Fefa. Dormia como se não houvesse amanhã. Eu, no entanto, já tinha dormido demais e queria levantar... E a gata deixou? Claro que não! Tomei o maior cuidado possível e evitei fazer movimentos muito bruscos. Levantei, fui acordar meu namorado, tomamos o café da manhã e em seguida eu fui arrumar a cama. Fefa ainda estava lá, ferrada no sono.

Meio conformada com a situação, sentei na cama e comecei a acariciá-la. Em pouco tempo ela acordou, espriguiçou-se e saiu. Talvez não tenha gostado dos afagos, mas o fato é que nossa relação estava começando. E começando bem. Dali em diante, as coisas só melhoraram. Ela se aproximava de mim com maior frequência, dormia comigo com maior frequência, ronronava pra mim com maior frequência. O tempo foi passando, eu a procurava com mais frequência, incomodava-a com mais frequência, gostava com mais frequência.

Eu aprendi que gatos não são humildes. Eles só procuram por carinho quando eles querem, embora isso não queira dizer que não haja amor. Procuram quando querem, saem quando cansam. Me acostumei. E ela se acostumou comigo. A me ver correndo atrás dela como uma criança doida, em contrapartida ela fugindo, honrando a raça. Quando gosto, sou assim. Pentelha, chata, grudenta. Mas ela se acostumou, e se acostumou bem. Corre de mim, não me recepciona quando chego, mas, quando eu menos espero, está ronronando no meu lado. É uma relação meio orgulhosa, meio de interesse, às vezes, mas quem disse que não há amor?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Será mesmo o fim?

Quantas vezes você já se viu diante da morte? O que você sentiu? O que você lembrou? O que vem depois dela? Nada? Tudo? Será a morte o fim de todas as coisas construídas ao longo de uma vida inteira? Ou ela é apenas o começo? A morte, por si só, já é complexa demais; Falar sobre ela é mais ainda, mas eu me arrisco mesmo assim.

O mistério da morte está presente desde que o mundo é mundo. Inúmeras suposições, nenhuma prova. Cada um acredita naquilo que lhe conforta mais. Uns acham que nossa carne simplesmente apodrece abaixo de sete palmos do chão e tudo termina ali. Outros acreditam em um mundo paralelo, outros em reencarnação. Não importa. A nossa única certeza é de que o dia dessa descoberta chegará. Cedo ou tarde, ele chegará.

Uns morrem muito cedo, uns atravessam séculos, outros mal tiveram tempo de abrir os olhos. Não existe uma explicação pra isso, não sabemos se é justo, se é injusto, se é destino, ou se as coisas simplesmente acontecem. O fato é que podemos ficar 1000 anos pensando sobre isso e jamais chegaremos a uma resposta. E enquanto nos preocupamos em descobrir o que há além da vida, deixamos passar o tempo no qual deveríamos viver onde realmente estamos, no presente.
Eu, inclusive, muitas vezes me perguntei se conseguiria realizar muitas das coisas que desejo antes de "partir dessa pra uma melhor", se conseguiria me casar, exercer minha profissão, ver meus netos crescerem. Hoje, vejo que não vale a pena viver sob essas expectativas. Elas frustram. Por isso, vivo na filosofia de me sentir imortal, de fazer tudo que eu tiver vontade, de me divertir, de aproveitar os pequenos momentos e os grandes também; De curtir a minha família, os meus amigos, as minhas manias, as minhas qualidades, os meus defeitos. Vivo como se a vida fosse eterna, não como se ela acabasse amanhã. Planejo a semana que vem, o mês que vem, o ano que vem e o futuro mais além esquecendo que a natureza pode me tirar de onde estou no meio do caminho.

Por que eu vivo assim? Pra quando eu me ver diante da morte, ter a certeza de ter feito tudo que podia, tudo que devia, de ter amado demais, chorado demais, trabalhado demais, curtido demais e sentir que o dever foi cumprido. Vivo assim, pra quando eu me ver diante da morte, ter a certeza de ter vivido tudo que tinha pra viver, de ter deixado uma história aqui e ter a certeza de, apesar de querer ficar, estar preparada pro que vem depois, seja o "depois" o que for.

Afinal, qual seria a graça da vida se soubéssemos o que vem depois do "fim"? Independente do que eu acredito, do que você acredita, a vida não seria o que é sem o mistério da morte. Não seria tão intensa e tão subjetiva como é. E é por isso que eu acho que as coisas estão onde devem estar, desde sempre.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O melhor amigo do homem


No último final de semana, estava na casa do meu namorado me aventurando pela sua prateleira de livros, até que encontrei Marley & Eu. Meu namorado estava superocupado com uma limpeza geral no carro e, então, eu decidi, como quem não quer nada, ler o livro. Digo "como quem não quer nada" porque assisti ao filme há quase dois anos e não superou as minhas expectativas. No entanto, nunca imaginei que o livro fosse TÃO mais profundo. Eu fui devorando página por página, capítulo por capítulo e, em menos de dois dias, já havia terminado de ler. Conclusão? É um livro espetacular. Despertou sentimentos muito fortes em mim, coisa que não aconteceu com o filme.

Após ter terminado o livro, decidi que assistiria ao filme de novo, pra analisar todas as diferenças etc, etc, etc. Realmente, pra quem lê o livro e depois assiste ao filme, é um tanto decepcionante, porque não chega nem aos pés de toda a riqueza de detalhes que contém o livro. Apesar disso, ao final do filme, chorei como se não houvesse amanhã. Chorei porque me sensibilizo muito com animais, chorei porque já passei por situação idêntica. Não quero transformar esse texto em um drama, mas faço questão de falar sobre isso.

Dia 7 de março vai fazer dois anos que ela se foi. Se foi da mesma maneira que o Marley, exceto pela doença. Não havia mais o que fazer, nós tentamos de tudo, de tudo mesmo. Depois de usar todas as alternativas, seria egoísmo da nossa parte manter vivo um animal que estava, nitidamente, sofrendo e fadado a isso pelo resto dos seus dias. Na época, ela tinha cinco anos. Foram os meses mais difíceis da minha vida, sem dúvida. Meses de muito arrependimento, culpa, medo, frustração, tristeza, saudade...

Tudo que eu quero externar dizendo todas essas coisas é que esses bichinhos estão sempre ao nosso lado. Minha outra cadela, irmã da que morreu, completou sete anos há poucos dias. Sete anos. Sete anos me recebendo quando chego em casa, sete anos me amando incondicionalmente, sete anos ficando ao meu lado nos momentos difíceis, como se soubesse o que estava acontecendo. O que ela queria em troca? Nada. Apenas amor. E é isso que eu dou a ela e à minha outra pequena, que faz parte da família há pouco mais de um ano e meio. Podem me chamar de louca ou do que quiserem, mas, como diz no livro, poucas pessoas te fazem sentir especial como um cão o faz. Poucas pessoas te dão afeto sem querer nada em troca, não se importando se somos ricos, pobres, brancos, negros, gordos, magros. Por isso, hoje mais do que ontem e menos que amanhã, valorizo muito esses bichinhos de quatro patas. Eles têm uma vida junto a mim, cresceram comigo, fizeram parte das etapas mais importantes da minha vida, atravessaram várias fases e crises junto comigo.

Trate bem o seu cachorro, é o mínimo que você pode fazer. Ao final do dia, é ele quem vai estar te esperando de braços abertos. Ele já vive tão pouco e, mesmo assim, dedica a maior parte do seu tempo a lhe dar atenção. Retribua!


*Na primeira foto, meu bebê que já se foi e, na segunda, meus outros dois bebês que me acampanham na minha jornada!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ah, o verão!

Eu sempre preferi o inverno, pra se encher de roupa e me sentir quentinha. Dormir no inverno, então? Que delícia! Ruim é ter que levantar... E na hora de tomar banho? Pois é. Inverno é bom demais, mas nunca no seu extremo. A regra funciona também com o verão. Nele, ainda acho que é pior!

No inverno, é muito mais fácil nós cessarmos o frio, mas e no verão? No verão, se não temos ar condicionado e/ou piscina em casa, ou até casa na praia, estamos ferrados. Ventilador? Que nada! No calor de 30 e tantos graus o único vento que essa porcaria faz é um bafo quente. É possível sairmos na rua e fritar ovos no cordão da calçada ou até no capô dos carros. O melhor de tudo é que eles nem precisam estar diretamente expostos ao sol pra isso! Se saímos de frente do ventilador pra buscar ou fazer algo, três passos são suficientes pro suor começar a escorrer e pra ficarmos com o corpo mais brilhoso e grudento do que já estávamos.

Ok. Digamos que você tenha piscina em casa. É uma maravilha, realmente; mas não vai passar o dia todo lá, vai? Vai dormir lá, cozinhar lá, assistir à televisão lá? Não! Vai chegar um momento em que você vai precisar sair pra fazer outras coisas... E aí, meu filho, não há piscina que salve. Você pode até se enrolar em uma toalha, fazer o que precisa e voltar pra água, mas e à noite? Dormir no calor, pelo menos pra mim, é uma das piores coisas que existe!

E trabalhar no calor, então? Que lindo, né? Principalmente pras pessoas que necessitam andar de um lado pro outro nas ruas da cidade. Aos desprovidos de melanina, que é o meu caso, o protetor solar deve estar sempre ao alcance. Este é outro mal do verão: o protetor. Ele deixa a pele grudenta, brilhosa e só é "legal" de colocar quando se está na praia ou à beira da piscina, ou seja, em ambientes "propícios". Afinal, nenhuma propaganda de protetor solar mostra a pessoa derretendo no meio dos centros urbanos, não é? Mas antes fosse somente isso. Às moças vaidosas que costumam usar bases e outras maquiagens, o verão não é um bom colaborador. Apenas alguns minutos são suficientes pros seus rostos começarem a derreter e se transformarem em algo tenebroso!

Além disso, no calor, é só fazer algo com o mínimo de esforço que já ficamos fedendo, temos que tomar mais um banho e blá, blá, blá. Sem contar o cabelo, que fica um óleo que só ele!

Eu poderia dar mais mil razões pra não gostar dessas temperaturas dignas do inferno, mas tenho certeza de que as que citei são suficientes pra conclusão desse meu desabafo...
A quem diz amar esse calorão, SENTA LÁ, CLÁUDIA! Ama porque, com toda certeza, devem ter ar condicionado em casa e até no trabalho, piscina e casa na praia. Se for pra passar o verão todo em uma casa a beira-mar, com vento fresco e vida boa, também amo enlouquecidamente essa estação! Pena que a realidade não é essa... Ah, o verão!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010

Arrisco dizer que 2010 foi o melhor ano da minha vida! Arrisco, não, pois é fato. No entanto, quando o ano começou, jamais eu imaginei que tomaria os rumos que tomou e que me trouxesse tantas alegrias.

2010 começou com tudo pra dar errado. Já no seu segundo dia, terminei um relacionamento de quase dois anos e meio por razões que não vem ao caso serem citadas aqui. Fiquei muito mal, senti-me desabando e todas essas coisas que acontecem quando saímos de um relacionamento de tanto tempo, mas não foi "só" isso. Minha vó estava doente, minha cadela também e estávamos com alguns problemas em casa... Tudo junto e misturado! Eu tinha todos os motivos pra acreditar que o meu ano seria um fracasso total. Pra não dizer total, havia um fator que me dava esperança de que as coisas melhorassem: a faculdade. Era uma nova fase na minha vida e eu estava cheia de expectativas. Conheceria e me relacionaria com pessoas novas. Enfim. Era tudo o que eu precisava, mas não fez colar os cacos do meu coração partido. Era tudo muito legal, sim. Conheci pessoas e fiz amigos, mas mesmo em uma nova etapa eu não conseguia esquecer do meu passado e já ficava desesperada não sabendo mais o que fazer. Até que, lá em abril, despertou em mim um sentimento muito grande pelo meu melhor amigo, um sentimento que já existia, mas que estava adormecido. E, pra minha felicidade, era recíproco. Era (e ainda é) o amor mais puro que eu já vi e vivi em toda minha vida, algo tão mágico que eu fico até procurando palavras pra poder expressar aqui. A partir do dia 22 de maio, tudo começou só a melhorar, ou quase... Quase porque rodei duas vezes na prova prática da autoescola e não tentei de novo até então (daqui a duas semanas eu tô lá de novo! :P), mas isso se tornou tão pequeno diante da felicidade que eu estava sentindo!

Em agosto, eu vi o meu time ser bicampeão da Libertadores e, como se não pudesse ficar melhor, vi meu maninho Dé! Um amigo de Brasília que conheço desde 2006 e finalmente conseguimos nos encontrar! Um mês depois, aconteceram algumas coisas e eu acabei me afastando de uma forma muito triste de grandes amigos, mas um deles me deu o maior presente no ano novo e me mostrou que a nossa amizade não acabaria por coisas tão pequenas... Enfim... Foi um ótimo ano, ano em que fiz muitos amigos! Conheci o Rod, a Bia, o Dé, a Aline, a Laís, a Fernanda, a Carol! Aproximei-me da Tami, da Miri e formamos o trio mais temido da van, haha! Muitos de vocês não conhecem essas pessoas, mas saibam que elas são muito especiais pra mim! E foi isso. Terminei o ano com um namorado maravilhoso, com uma família maravilhosa e com amigos maravilhosos. Que venha 2011!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ela: te amo! Ele: ah morre, diabo!

Estou há um bom tempo sem dar as caras por aqui! Tudo culpa da faculdade, seus trabalhos e a correria normal do dia-a-dia, mas agora estou de férias e disposta a dar um pouco mais de atenção ao meu querido blog!

Lá em novembro, eu tinha uma ideia de algo pra escrever aqui, mas vou deixá-la pra outro momento, pois acredito que seja um assunto que deva ser mais trabalhado. Hoje, estou aqui pra falar de algo que pode ser abordado de forma mais espontânea e que está em alta no orkut, rede social mais utilizada entre nós brasileiros.

Você que é ativo usuário do Orkut, com certeza vai saber do que estou falando. Refiro-me às comunidades com diálogos "românticos". Os mais incrivelmente ridículos são aqueles que acabam com tragédia: previsíveis. E o pior: tem um bando de gente que acha isso "lindo". Aqui vai um exemplo: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=108817642 Quem já leu essas histórias nem precisa abrir o link, pois já sabe do que estou falando.

Como as pessoas podem ser tão superficiais em pensar que alguém se mataria só porque o namorado acredita que foi traído, ou porque tomou um fora, ou por outros motivos tão "banais". Pior que isso é o fato de acharem isso a coisa mais linda do mundo. Realmente, o amor verdadeiro só existe e só é lindo quando acaba assim. Até parece. Gente, isso não é lindo! Isso é babaca e idiota! Se eu soubesse de alguma história assim que tivesse mesmo acontecido, eu acharia a pessoa totalmente desequilibrada. Ninguém se mata por um amor adolescente sem que seja uma pessoa com grandes problemas de depressão.

Mas, calma! Ainda há algo pior que isso! Ainda mais tristes que esse tipo de história, são aquelas que banalizam o amor de tal forma que me deixam indignada. Vou dar um exemplo, no entanto me falta o link pra poder mostrá-lo. Resumirei. No diálogo, duas amigas conversavam pelo telefone, até que uma delas diz ter dois ingressos pro show do Restart. A outra, depois de ter um dos ingressos negados, sai na rua para chorar e espairecer. Até que, para surpresa de todos, adivinha quem aparece? O Pe Lanza! E adivinha o que ele faz? Consola a menina e a convida pra ir até sua casa! Surpreendente, não? Lá na casa do Pe lúcia, Pe lixo, Pe sei lá o quê, o colorido apresenta a menina aos seus companheiros de banda e estes começam a brincar, dizendo que os dois eram namorados. E aí "pintou um clima".

Se eu terminasse a história ali, acho que já seria suficiente, mas eu vou continuar. Papo vai, papo vem... Ok, mentira. Não teve é papo nenhum praticamente. O Pelúcia deu um ingresso do show pra menina e ela voltou pra casa toda serelepe. Contou pra mãe, que agiu com a maior naturalidade e ainda deu dinheiro pra menina comprar um presente pro colorido. Ela vai no show, o Pe Lanza dedica uma música a ela, alegando que era uma pessoa muito especial que ele havia conhecido naquele dia. Pera, pera, pera. Uma pausa aí! Pessoa especial? Eles trocaram 10 frases, no máximo! E claro, eu não poderia esquecer, ele disse que a amava.

Depois do show, ela deu pra ele um coração que dizia "eu te amo" e o abraçou. Combinaram de se encontrar no outro dia e utilizavam apelidos carinhosos como "vida" "meu amor" "meu tudo"... E foram felizes para sempre. Preciso dizer mais alguma coisa? Acho que não.

Acho não, tenho certeza. Não desenvolverei mais nada além disso. Só deixo aqui a minha pena aos que não conhecem o amor de verdade e acreditam em sentimentos fajutos que começam em um dia. Deixo também um sorriso muito feliz àqueles que concordam comigo e, não só isso, sabem por experiência própria o que foi dito aqui.

Pros que compartilham da mesma opinião que a minha, aqui vai algumas comunidades que podem lhes agradar:

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109486240

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109075832
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109545404
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109443764

Taí!